17 Jan
17Jan

Ao investir, você estará abrindo mão de utilizar o capital no presente para utilizar no futuro. Neste caso, estará poupando recursos para adquirir retorno do investimento.

Mas, não quer dizer que você precise deixar o capital na caderneta de poupança. Aliás, não faça isto, pois é perda de dinheiro.


Ao investir você terá que fazer escolhas, dentre elas está o retorno. Mas, como decidir o melhor retono para seu investimento?

O primeiro passo é avaliar se é necessário liquidez, pois neste caso, você terá apenas duas opções, investir com base na taxa Selic ou com base na taxa CDI.

Caso opte por investir em papéis emitidos pelos bancos, o indexador será o CDI, se for título do Governo, o indexador será a taxa Selic.


Existem outras formas de remunerar o seu dinheiro:

- Com taxa prefixada é uma das opções. Neste caso a taxa de juros é fixa, sua rentabilidade estará definida no momento da aplicação. Exemplo: 9% a.a.

- Com taxa pós-fixada. Nesta você conhecerá o indexador que pode ser o CDI, a taxa Selic ou o IPCA. Poderá receber 100% do que der o indexador, mais que 100% ou menos que 100%.

Por exemplo: Se o IPCA der 5% a.a. com rentabilidade de 100% sobre o IPCA, seu retorno será 5% a.a.

Ou se aplicar com base no CDI a 110% e o CDI acumular 9% a.a., obterá 9,90% a.a.

- Com taxa híbrida. Nesta opção sua rentabilidade será um misto de taxa pós-fixada com taxa prefixada.

Por exemplo: IPCA + 4% a.a, CDI + 1% a.a, Selic + 0,20% a.a.

Nestes casos, conhecerá antecipadamente o quanto obterá de taxa prefixada, mas a parte pós-fixada só saberá ao final da operação.

Como saber qual será a melhor escolha? A escolha está relacionada com o mercado futuro de juros e de inflação.

Em cenário de alta da taxa de juros, investir com base na taxa Selic e na taxa CDI é um bom caminho, pois estará acompanhando o movimento de alta, se houver.

Em cenário de queda da taxa de juros (Selic) investir em taxa prefixada é uma boa alternativa, pois fixará o seu retorno. Mas, atenção! O mercado financeiro vai se antecipando às tendências e oferece taxa baseada no mercado futuro (espelho da expectativa de mercado).

Em cenário inflacionário e/ou para operações de longo prazo (acima de cinco anos), é importante aplicar em títulos públicos ou privados que paguem IPCA agregado a uma certa taxa fixa.

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