O primeiro ponto a abordar é qual é este juro que está caindo. Trata-se da taxa Selic, que é monitorada pelo BACEN e utilizada como instrumento de política monetária. O objetivo é manter a inflação (IPCA) no centro da meta, que gira próximo de 3% a.a.
A cada reunião do Comitè de Política Monetária (COMPOM), o colegiado se reune para definir o rumo da taxa de juros brasileira. São 8 reuniões anuais, com ciclo de 45 dias entre elas. A próxima se encerra amanhã (20/03).
Desde 2023 ela está se reduzindo, pois a inflação está sob controle. O cenário mais provável é que esta taxa se reduza dos atuais 11,25% a.a para 10,75% a.a. Mas como isto impacta as nossas vidas?
Com a redução da taxa Selic, sendo ela a taxa básica da economia, os custos de captação de dinheiro pelos bancos e também pelo governo (Tesouro Direto) caem. Quanto menor o custo de captação, menores serão os rendimentos auferidos pelos investidores em renda-fixa. Além disto, para quem precisa tomar empréstimos, o custo da dívida tende a reduzir.
Mas, nem sempre o custo para empréstimos reduz rapidamente, pois é impactado pela inadimplência do mercado.
Para quem é investidor(a), ao tomar decisões de investimento, olhe sempre o cenário para juros futuros.
Ao investir com base na taxa do CDI ou da Selic estará acompanhamento o movimento dos juros.
Se investir em prefixado estará travando a taxa, isto é interessante para momentos com tendência de queda dos juros, mas não se deve concentrar.
Já investimentos para prazos mais longos, indexar ao IPCA é uma boa alternativa, pois estará corrigindo o dinheiro com base na inflação, mais uma taxa de juros fixa.
Tem alguma dúvida ou consideração sobre isto? Fale comigo!